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22/02/2017

SBCM participa de reunião da AMP para reajuste salarial

Os médicos do estado de São Paulo se reuniram na segunda-feira, 13 de fevereiro, na Associação Paulista de Medicina (APM) para definir a pauta que será utilizada neste ano durante as negociações com as operadoras de planos de saúde. O Dr. Marcelo Araf, Secretário da Comissão de Defesa Profissional e Ética, participou da reunião como representante da SBCM.

A categoria demanda correção de 16,28% nos valores de consultas e procedimento, além de reajustes por fator de qualidade de no mínimo de 100% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Na mesa da reunião estavam presentes o presidente da APM, Florisval Meinão, os diretores de Defesa Profissional João Sobreira de Moura Neto e Marun David Cury, o ex-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) Renato Azevedo Júnior, o presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Eder Gatti Fernandes, e o diretor da Academia de Medicina de São Paulo Mauricio Mota de Avelar Alchorne. Representantes de diversas sociedades de especialidades e Regionais da APM também participaram do encontro.

A pauta será enviada às operadoras de planos de saúde. Confira mais demandas discutidas pelos médicos:

• Reajuste linear de 16,26% dos honorários de consultas e procedimentos

• Alteração na IN 64, para que os critérios do fator de qualidade sejam estabelecidos em parceria entre os conselhos profissionais da área da Saúde, as sociedades médicas de especialidades (no caso de prestadores médicos), as entidades representativas das respectivas profissões e a ANS

• Fator de qualidade mínimo de 100% do IPCA para todos os médicos

• Bonificação para os que satisfizerem os critérios: residência médica, título de especialista

• Reajustes baseados unicamente em índices cheios

• Não a todas as propostas de fracionamento de índices

• Avaliação do vínculo de trabalho entre médicos e operadoras que não concederem reajustes

• Não aos planos de saúde com cobertura limitada, denominados "planos populares", que representam retrocesso à Lei 9656/98

 

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