Imprensa
11/07/2023
Férias escolares: Acidentes domésticos aumentam 25% com as crianças em casa
Queda está entre as principais causas de acidentes, Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão alerta para os perigos
Durante o período de férias escolares, é cada vez mais frequente o número de acidentes envolvendo crianças, segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Estima-se que, por ano, ocorra 200 mil casos de acidentes domésticos com crianças e adolescentes e, nas férias, esse número tende a aumentar 25% em decorrência dos pequenos passarem mais tempo livre em casa.
Em 2022, 43% dos incidentes graves em pessoas entre 0 e 14 anos foram provocados por quedas acidentais, de acordo com informações coletadas pela organização Aldeias Infantis SOS em colaboração com o Instituto Bem Cuidar, e que usou como base os dados do DataSUS (departamento de informática do Sistema Único de Saúde).
O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão (SBCM), Antonio Tufi Neder Filho, destaca que em casos de acidentes por queda é muito comum ter lesões ou fraturas nas mãos. Isso normalmente acontece porque, ao cair, a pessoa apoia a mão e o punho no solo.
“Vários ossos do punho e da mão podem ser quebrados nesta região, devido ao impacto da queda. Outra lesão comum é a da queda por espalmada, que acontece quando pequenos ossos do punho e da mão podem fraturar sem perda da mobilidade”, explica.
O cirurgião da mão lembra que as crianças estão em constante crescimento e desenvolvimento, e seus ossos são mais flexíveis e menos densos do que os dos adultos. Essa característica pode torná-las mais suscetíveis a lesões ósseas, incluindo fraturas. Além disso, sua falta de coordenação motora total e a propensão a assumir riscos também aumentam a possibilidade de acidentes.
“Quando uma fratura na mão de uma criança ocorre, é fundamental buscar atendimento médico imediato. Um diagnóstico adequado e um tratamento precoce são essenciais para garantir uma recuperação sem complicações”, declara o especialista.
O tratamento das fraturas nas mãos em crianças pode variar de acordo com a gravidade da lesão e a idade da criança. Em alguns casos, a imobilização simples da mão com uma tala ou gesso pode ser suficiente para permitir a cicatrização dos ossos. No entanto, em fraturas mais complexas ou deslocadas, pode ser necessário realizar uma redução fechada, onde os ossos são realinhados manualmente, ou até mesmo uma intervenção cirúrgica.
Para ajudar na prevenção de acidentes, o presidente da SBCM pontua algumas dicas de segurança que os pais ou responsáveis podem seguir. “Algumas medidas simples podem ser adotadas para minimizar os riscos, como supervisionar as brincadeiras ao ar livre, proporcionar um ambiente doméstico seguro, utilizar equipamentos de proteção adequados durante a prática de esportes e ensinar as crianças sobre os cuidados básicos de segurança”, conclui.
Assessoria de Imprensa
Predicado Comunicação
Carolina Fagnani - carolina@predicado.com.br - (11) 99144.5585 WhatsApp
Vanessa de Oliveira - vanessa@predicado.com.br (11) 97529-0140 WhatsApp
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Em 2022, 43% dos incidentes graves em pessoas entre 0 e 14 anos foram provocados por quedas acidentais, de acordo com informações coletadas pela organização Aldeias Infantis SOS em colaboração com o Instituto Bem Cuidar, e que usou como base os dados do DataSUS (departamento de informática do Sistema Único de Saúde).
O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão (SBCM), Antonio Tufi Neder Filho, destaca que em casos de acidentes por queda é muito comum ter lesões ou fraturas nas mãos. Isso normalmente acontece porque, ao cair, a pessoa apoia a mão e o punho no solo.
“Vários ossos do punho e da mão podem ser quebrados nesta região, devido ao impacto da queda. Outra lesão comum é a da queda por espalmada, que acontece quando pequenos ossos do punho e da mão podem fraturar sem perda da mobilidade”, explica.
O cirurgião da mão lembra que as crianças estão em constante crescimento e desenvolvimento, e seus ossos são mais flexíveis e menos densos do que os dos adultos. Essa característica pode torná-las mais suscetíveis a lesões ósseas, incluindo fraturas. Além disso, sua falta de coordenação motora total e a propensão a assumir riscos também aumentam a possibilidade de acidentes.
“Quando uma fratura na mão de uma criança ocorre, é fundamental buscar atendimento médico imediato. Um diagnóstico adequado e um tratamento precoce são essenciais para garantir uma recuperação sem complicações”, declara o especialista.
O tratamento das fraturas nas mãos em crianças pode variar de acordo com a gravidade da lesão e a idade da criança. Em alguns casos, a imobilização simples da mão com uma tala ou gesso pode ser suficiente para permitir a cicatrização dos ossos. No entanto, em fraturas mais complexas ou deslocadas, pode ser necessário realizar uma redução fechada, onde os ossos são realinhados manualmente, ou até mesmo uma intervenção cirúrgica.
Para ajudar na prevenção de acidentes, o presidente da SBCM pontua algumas dicas de segurança que os pais ou responsáveis podem seguir. “Algumas medidas simples podem ser adotadas para minimizar os riscos, como supervisionar as brincadeiras ao ar livre, proporcionar um ambiente doméstico seguro, utilizar equipamentos de proteção adequados durante a prática de esportes e ensinar as crianças sobre os cuidados básicos de segurança”, conclui.
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