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24/08/2021

Anomalias congênitas ocorrem em cerca de 2% dos nascidos vivos

As anomalias congênitas são lesões que se formam no feto, na maioria dos casos no primeiro trimestre de gestação, na fase embrionária. Elas ocorrem em cerca de 2% dos nascidos vivos e, destes, 10% aproximadamente possuem deformidades nos membros superiores. “As alterações geram uma grande preocupação nos pais, mas é importante dizer que buscando um profissional especializado, como um cirurgião da mão, a criança pode ter uma vida normal, após o tratamento precoce e adequado”, ressalta o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), Henrique de Barros Pinto.
 
Uma das anomalias mais frequentes é a polidactilia, quando a pessoa nasce com alguns dedos a mais.
 
Outro tipo é a sindactilia, quando dois ou mais dedos estão unidos, podendo causar transtornos ao crescimento dos outros dedos, deformidades e perda de amplitude dos movimentos. “Ela pode ser simples, quando há união entre os dedos somente pela pele, ou complexa, em casos que ocorre fusão óssea entre os dedos”, diz o médico.
 
O tratamento de ambas é feito por meio de cirurgia e a indicação é de que seja realizada por volta de um ano de idade, explica o presidente da SBCM. “Na polidactilia, havendo duplicações do polegar ou do dedo mínimo, completamente formados, a cirurgia é mais delicada e deve ser feita por um especialista em cirurgia da mão”, pontua.
 
Um terceiro tipo de anomalia é a braquidactilia, que causa a má-formação dos ossos, que encurta os dedos da mão.
 
Seja qual for a situação, a orientação é de que a avaliação seja feita com um cirurgião de mão para a análise adequada do caso.
 
 
Sobre a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão
 
A SBCM (Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão), fundada em 1959, congrega médicos especialistas em Cirurgia da Mão e Reconstrutiva do Membro Superior. A instituição promove a formação de profissionais, além de fornecer condições para atualização permanente, sob a forma de ensino, pesquisa, educação continuada, desenvolvimento cultural e defesa profissional.
 
Mais informações em http://www.cirurgiadamao.org.br/
 
 

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