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SBCM na Mídia
10/12/2017

Médicos alertam para o uso correto de fogos de artifício

Fonte: Bem Paraná

Entre os anos de 2008 e 2016, o Ministério da Saúde registrou 4.577 internações de pessoas para tratamento por acidentes com fogos de artifício. Os casos mais comuns são de queimaduras, mas também há muitos registros de lesões com lacerações e cortes e amputações de membros. Os fogos de artifício são tradicionalmente muito utilizados nesta época de comemoração de final de ano, mas muitas pessoas desconhecem a maneira segura de utilizar este tipo de explosivo e o manuseio inadequado pode gerar inúmeros acidentes e mortes.

“As mãos e o rosto costumam ser as partes mais atingidas do corpo por estarem próximas aos fogos de artifício. Todo cuidado é pouco na hora de disparar o artifício”, alerta o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), Carlos Henrique Fernandes.

Os acidentes costumam acontecer por desatenção e principalmente falta de conhecimento do manuseio correto. “Um dos principais erros é tentar reacender o foguete depois do produto ter falhado”, afirma o vice-presidente da SBCM, Pedro Pires.

O especialista em cirurgia da mão também orienta. “Em caso de acidentes, procure um atendimento especializado com máxima urgência, pois quanto mais rápido o tratamento, melhor as chances de cura”, afirma o Dr Sérgio
Okane, Secretário Geral da SBCM.

Outros males

Além das queimaduras, o barulho da explosão e os vestígios luminosos dos fogos prejudicam também o sistema auditivo e ocular, podendo causar surdez e cegueira. Para queimaduras mais leves, a orientação é resfriar o local com água fria e protegê-lo com um pano limpo. As bolhas que ocasionalmente apareçam não devem ser furadas, pois existe risco de infecção. Também não deve haver nenhum tipo de intervenção caseira sobre o ferimento.

 

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