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11/02/2021

SBCM alerta sobre os riscos de traumas e lesões nos membros superiores em bebês

Durante a gestação, é possível identificar uma série de doenças congênitas no bebê, uma delas é a polidactilia – dedos a mais nas mãos ou nos pés. Este tipo de anomalia se forma no feto, na maioria dos casos no primeiro trimestre de gestação, na fase embrionária e, assim que o bebê nasce, dever ser tratada por meio de cirurgia.

Os membros superiores do bebê também podem sofrer lesões no momento do parto. Há recém-nascidos que têm traumas no plexo braquial e na clavícula, que podem ter diferentes níveis de gravidade. Em casos leves, a recuperação demora meses, mas os bebês podem não apresentar nenhuma sequela, enquanto que em casos mais graves, as sequelas podem ser permanentes, causando incapacidade motora. 

“A paralisia obstétrica precisa ser avaliada e tratada, por isso quando um bebê nasce com este tipo de lesão precisa ser encaminhado para um especialista em cirurgia da mão com urgência. O tratamento adequado pode evitar que o bebê perca sua mobilidade e se torne um adulto com deficiência motora”, explica o presidente da SBCM, Dr. Henrique de Barros Pinto Netto.

O presidente da SBCM também ressalta outras lesões nos membros superiores que podem surgir à medida que os bebês vão crescendo. “De 0 a 6 meses, queimaduras nas mãos com água quente da banheira, por exemplo, são comuns. Quando o bebê começa a engatinhar, também é necessário se atentar aos objetos deixados no chão, pois há chances de ele cortar as mãos”, afirma.

Para alertar pais e responsáveis sobre os riscos de traumas e lesões nos membros superiores durante as diferentes fases da criança, a SBCM promove uma campanha nas redes sociais, na qual mês a mês irá elencar os principais riscos às crianças.  Neste mês de fevereiro, as anomalias e traumas abordados são comuns em crianças de 0 a 6 meses. Acompanhe as publicações nas redes socias da SBCM!

 

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