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08/04/2019

Lesões no plexo braquial podem deixar sequelas irreversíveis

Cerca de 90% dos casos de pacientes com lesão do plexo braquial atendidas no Hospital das Clínicas de São Paulo, tiveram o acidente associado ao uso da motocicleta. O caso de Emerson de Menezes foi um deles. Com a queda, ele lesionou o plexo braquial o que acometeu os dois membros superiores.

Atendido no HC por uma equipe especializada em lesões deste tipo e liderada pelo presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão, Dr. Marcelo Rosa de Rezende, Emerson passou por cirurgias e fisioterapias e hoje, recuperou o movimento parcial de uma das mãos. “O acidente foi desesperador, da noite para o dia passei a depender das pessoas para tudo. Hoje, sinto-me forte. Consegui superar o acidente e me adaptar as dificuldades”, comentou Emerson.

Após a lesão, Emerson se aposentou por invalidez. “O impacto econômico na família destes pacientes com lesões no plexo braquial é enorme, considerando o tratamento e a incapacidade a que este tipo de lesão leva. O tratamento, quando possível, leva muitos anos, longos períodos de afastamento, e retorna o paciente à sociedade com sequelas funcionais”, afirma Dr. Marcelo Rosa.

Para prevenir este tipo de acidente, recomenda-se o uso de equipamentos de segurança e responsabilidade no trânsito.  Desta forma, é possível evitar casos como o do Emerson que foi obrigado a se adaptar as dificuldades. 

 

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